domingo, 17 de outubro de 2010

Brasil tem custo mais caro de internet móvel entre países pobres


O custo de pacotes de dados para celular no Brasil é o mais caro entre os países em desenvolvimento, segundo mostra um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), com informações compiladas pela Nokia Siemens.

De acordo com o levantamento, que cita dados de 2009, apenas no Brasil e no Zimbábue o preço médio do pacote de dados mensal passa dos US$ 120, o que deixa o país atrás de nações como Congo, Haiti e Bangladesh, país que tem o menor custo entre 78 listados no relatório. A média do preço mundial é de US$ 46,54 dólares.

O relatório da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) chegou ao preço médio considerando o custo total de propriedade de um pacote de tráfego de 2,1 MB de dados por mês.

"Existe uma grande variação, com alguns países oferecendo por menos de US$ 20 por mês e outros por mais de US$ 100", afirma o documento.

Os números fazem parte de um estudo global sobre como o uso de tecnologia da informação pode contribuir no combate a pobreza no mundo. Segundo a UNCTAD, as autoridades nos países em desenvolvimento deveriam dar mais importância ao setor de tecnologia da informação e comunicação na estratégia de redução da pobreza.

Fonte: G1

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Brasil tem o iPhone 4 mais caro do mundo


Quase três meses depois do lançamento nos Estados Unidos, Japão e Europa, o iPhone 4 finalmente chegou ao Brasil. Em apenas um shopping de São Paulo, 700 pessoas aguardavam a abertura das lojas para comprar o smartphone, mas pagaram muito por isso, já que o país tem o preço mais alto do mundo.

A constatação veio de um levantamento feito pela Exame a partir dos sites da Apple nos países em que o aparelho já é vendido. Com os valores já convertidos para o real, o estudo mostra que o país vence Canadá, Hong Kong, Cingapura, República Tcheca, México, Reino Unido, Espanha, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Austrália, França, Dinamarca e Itália.

A lista leva em conta apenas os iPhones 4 que são vendidos sem subsídio de operadoras, por isso foram excluídos Estados Unidos e Japão, que só comercializam o aparelho em parceria.

O iPhone mais barato é encontrado no Canadá, onde basta desembolsar R$ 1.102,51 pela versão com 16GB, mas o país perde para Hong Kong na versão com 32GB, pois vende a 1.303,27, enquanto o outro cobra 1.301,62. Depois do Brasil, o segundo mais caro está na Itália – mas a diferença é grande, já que lá o aparelho sai por R$ 1.482,38 e R$ 1.752,32 contra os R$ 1.799 e R$ 2.099 pelas versões com 16 e 32GB, respectivamente.

Segundo a Exame, o alto custo pode ser explicado em parte por causa da carga tributária brasileira. Os dispositivos de telefonia móvel que vêm de outros países recebem 16% de taxa de importação, 15% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), 9,25% de contribuição para o PIS (Programa de Integração Social) e o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), mais cerca de 18% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) – que varia de acordo com o estado.

Fonte: AdNews

sábado, 4 de setembro de 2010

Rio é o 5º destino mais caro do mundo em hospedagem


Estudo divulgado ontem pela companhia francesa Hotel.info comprova a elevação brutal dos preços médios de hospedagem no Rio. Segundo a pesquisa, o valor médio de um quarto de hotel na cidade teve o maior aumento entre 30 metrópoles com alto fluxo turístico, com inflação recorde de 49,86% entre 2008 e 2010. O Rio passa a ser o quinto destino mais caro do mundo, atrás de Nova York, Londres, Estocolmo e Zurique.

A alta dos preços na capital fluminense se dá em meio à crise que afetou o turismo internacional. O levantamento - que não incluiu São Paulo - apontou que o preço médio de um quarto de hotel no Rio chegou a € 143,60 em julho de 2010, ante € 95,82 em julho de 2008. A maior parte do aumento ocorreu entre 2009 e 2010, depois que a cidade foi anunciada como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. 'A tendência é de aumento nos próximos quatro ou cinco anos, com aceleração nos últimos 18 meses antes dos eventos (Olimpíada e Copa de 2014)', diz Guillaume Ridolfi, diretor da Hotel.info.

A ascensão da cidade também se deve à recessão do turismo no mundo nos últimos dois anos. Nenhuma das metrópoles acompanha a alta registrada no Rio no período entre 2008 e 2010. Das 30 cidades avaliadas, 24 registraram deflação. Apenas seis tiveram inflação. A mais próxima do Rio foi Estocolmo, onde os preços subiram 24,17% no período.

'Valor'. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis/RJ, Alfredo Lopes, dois fatores contribuíram para alta: a valorização do real e o bom momento da cidade. 'O Rio está se valorizando. É a bola da vez.'

Fonte: Estadão

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Rio e SP entre cidades mais caras da América Latina para se estacionar


Com uma mensalidade média de US$ 161,80, o Rio de Janeiro é a terceira cidade mais cara para estacionar automóveis na América Latina, de acordo com dados de uma pesquisa da Colliers International em 143 centros de negócios de diversas partes do mundo.

Segundo o balanço, a capital fluminense só fica atrás de Lima (US$ 190) e de Buenos Aires (US$ 178) entre as cidades latino-americanas pesquisadas. No ranking mundial, a "cidade maravilhosa" está na 78ª posição, mostra o estudo, que coletou os dados no mês passado.

São Paulo aparece na quarta posição entre as cidades da América Latina, com valores mensais de US$ 146. A mensalidade em São Paulo caiu 7,2% em relação ao levantamento do ano passado e a capital paulista ocupa a 92ª posição no ranking mundial, marcando queda de 28 posições em um ano.

A City de Londres, centro financeiro da capital britânica, é o lugar mais caro do mundo para estacionar um carro: a mensalidade é de US$ 932,99. Na sequência, aparece o bairro West End, também em Londres, com valores mensais de US$ 873,50. As cinco áreas mais caras ainda incluem Hong Kong (US$ 744,72), Tóquio (US$ 654) e Zurique (US$ 605,64).

Fonte: Valor Online

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Brasil tem o 4º Big Mac mais caro do mundo


Comer um Big Mac no Brasil está mais caro. Isso porque o real se valorizou na comparação com o dólar, segundo estudo feito pela revista americana The Economist. O lanche custa, por aqui, R$ 8,71 (o equivalente a US$ 4,91, segundo a revista).

A publicação leva em conta o preço do lanche ao redor do mundo para avaliar a variação do câmbio em 120 países frente à moeda americana.

O real brasileiro é a única moeda de um país emergente que está acima da média do preço do Big Mac americano.

Levando em conta o índice, o dólar deveria estar cotado, atualmente, em R$ 2,33 (a moeda está perto dos R$ R$ 1,77). A revista considera que o ideal é que o sanduíche custe o mesmo que nos Estados Unidos: R$ 6,60 (em torno de US$ 3,73).

O Brasil aparece na lista da Economist com o quarto Big Mac mais caro do mundo, atrás apenas da Noruega (onde o Big Mac pode custar US$ 7,20), da Suécia (US$ 6,56) e da Suíça (US$ 6,19).

Na China, o Big Mac custa cerca de US$ 1,95 (R$ 3,45), mas o Big Mac mais barato pode ser comprado na Argentina, onde o sanduíche custa US$ 1,78 (R$ 3,15).

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Kindle brasileiro é o mais caro do mundo


O brasileiro pode ser considerado o que paga mais caro para ter o leitor de livros digitais da Amazon. Aqui, os novos modelos do Kindle, lançados nessa quinta-feira (19), chegam sob o custo de US$ 312,15 em sua versão mais simples. A informação é da Folha de S.Paulo.

A constatação de que os preços saem abusivos para o Brasil veio da própria Amazon, que fez um levantamento com os 28 países em que há condições de se consultar as taxas de importação. O estudo mostrou que, aqui, o Kindle enxuto, que conta somente com tecnologia Wi-Fi e custa originalmente US$ 139, ganha uma carga de US$ 152,17 na importação – o que eleva o preço ao equivalente a R$ 550.

A situação brasileira se agrava quando se compara os valores com os praticados pelo segundo lugar no ranking: na Índia, o mesmo aparelho sai com "apenas" US$ 56,34 de taxas. Os custos indianos são quase um terço dos brasileiros.

Já em outros países, como Hong Kong e Hungria, nem sequer há taxas de importação, somente o custeio do frete - cujo valor foi fixado pela empresa em US$ 20,98.

No caso do Kindle mais completo – com 3G e Wi-Fi – o brasileiro precisa pagar US$ 199,73 em impostos por um aparelho com valor original de US$ 189. O produto, ao ser importado, chega ao Brasil por US$ 409,71, ou cerca de R$ 725.

Não às taxas

Recentemente, o advogado Marcel Leonardi conseguiu que a Justiça Federal reconhecesse imunidade tributária ao Kindle. A decisão foi tomada pelo fato de o aparelho servir apenas como leitor de livros e, por isso, poderia ser visto na situação do livro tradicional, cuja importação é livre de taxas.

Segundo o G1, Leonardi entrou com o pedido no ano passado, alegando que o Kindle deveria ser enquadrado no artigo 150 da Constituição Federal, que concede imunidade tributária em caso de importação de livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão.

Apesar da vitória do advogado, a regra não se aplica a todos e quem quiser o benefício terá de lutar por ele.

Redação Adnews

terça-feira, 6 de julho de 2010

Pedágio do Brasil é mais caro que de rodovias dos Estados Unidos


Viajar de norte a sul no estado da Flórida, sudeste dos Estados Unidos, pela Rodovia Florida's Turnpike custa US$ 21,20 em pedágios. O valor equivale a R$ 37,31, por 492,62 quilômetros percorridos. No estado de São Paulo, um trajeto de distância semelhante, da cidade de São José do Rio Preto à capital paulista custa R$ 61,50, por 440 quilômetros percorridos.