Este blog propõe uma reflexão através de uma coleção de evidências de que pagamos os preços mais caros do mundo no Brasil.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Rio e SP entre cidades mais caras da América Latina para se estacionar
Com uma mensalidade média de US$ 161,80, o Rio de Janeiro é a terceira cidade mais cara para estacionar automóveis na América Latina, de acordo com dados de uma pesquisa da Colliers International em 143 centros de negócios de diversas partes do mundo.
Segundo o balanço, a capital fluminense só fica atrás de Lima (US$ 190) e de Buenos Aires (US$ 178) entre as cidades latino-americanas pesquisadas. No ranking mundial, a "cidade maravilhosa" está na 78ª posição, mostra o estudo, que coletou os dados no mês passado.
São Paulo aparece na quarta posição entre as cidades da América Latina, com valores mensais de US$ 146. A mensalidade em São Paulo caiu 7,2% em relação ao levantamento do ano passado e a capital paulista ocupa a 92ª posição no ranking mundial, marcando queda de 28 posições em um ano.
A City de Londres, centro financeiro da capital britânica, é o lugar mais caro do mundo para estacionar um carro: a mensalidade é de US$ 932,99. Na sequência, aparece o bairro West End, também em Londres, com valores mensais de US$ 873,50. As cinco áreas mais caras ainda incluem Hong Kong (US$ 744,72), Tóquio (US$ 654) e Zurique (US$ 605,64).
Fonte: Valor Online
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Brasil tem o 4º Big Mac mais caro do mundo
Comer um Big Mac no Brasil está mais caro. Isso porque o real se valorizou na comparação com o dólar, segundo estudo feito pela revista americana The Economist. O lanche custa, por aqui, R$ 8,71 (o equivalente a US$ 4,91, segundo a revista).
A publicação leva em conta o preço do lanche ao redor do mundo para avaliar a variação do câmbio em 120 países frente à moeda americana.
O real brasileiro é a única moeda de um país emergente que está acima da média do preço do Big Mac americano.
Levando em conta o índice, o dólar deveria estar cotado, atualmente, em R$ 2,33 (a moeda está perto dos R$ R$ 1,77). A revista considera que o ideal é que o sanduíche custe o mesmo que nos Estados Unidos: R$ 6,60 (em torno de US$ 3,73).
O Brasil aparece na lista da Economist com o quarto Big Mac mais caro do mundo, atrás apenas da Noruega (onde o Big Mac pode custar US$ 7,20), da Suécia (US$ 6,56) e da Suíça (US$ 6,19).
Na China, o Big Mac custa cerca de US$ 1,95 (R$ 3,45), mas o Big Mac mais barato pode ser comprado na Argentina, onde o sanduíche custa US$ 1,78 (R$ 3,15).
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Kindle brasileiro é o mais caro do mundo
O brasileiro pode ser considerado o que paga mais caro para ter o leitor de livros digitais da Amazon. Aqui, os novos modelos do Kindle, lançados nessa quinta-feira (19), chegam sob o custo de US$ 312,15 em sua versão mais simples. A informação é da Folha de S.Paulo.
A constatação de que os preços saem abusivos para o Brasil veio da própria Amazon, que fez um levantamento com os 28 países em que há condições de se consultar as taxas de importação. O estudo mostrou que, aqui, o Kindle enxuto, que conta somente com tecnologia Wi-Fi e custa originalmente US$ 139, ganha uma carga de US$ 152,17 na importação – o que eleva o preço ao equivalente a R$ 550.
A situação brasileira se agrava quando se compara os valores com os praticados pelo segundo lugar no ranking: na Índia, o mesmo aparelho sai com "apenas" US$ 56,34 de taxas. Os custos indianos são quase um terço dos brasileiros.
Já em outros países, como Hong Kong e Hungria, nem sequer há taxas de importação, somente o custeio do frete - cujo valor foi fixado pela empresa em US$ 20,98.
No caso do Kindle mais completo – com 3G e Wi-Fi – o brasileiro precisa pagar US$ 199,73 em impostos por um aparelho com valor original de US$ 189. O produto, ao ser importado, chega ao Brasil por US$ 409,71, ou cerca de R$ 725.
Não às taxas
Recentemente, o advogado Marcel Leonardi conseguiu que a Justiça Federal reconhecesse imunidade tributária ao Kindle. A decisão foi tomada pelo fato de o aparelho servir apenas como leitor de livros e, por isso, poderia ser visto na situação do livro tradicional, cuja importação é livre de taxas.
Segundo o G1, Leonardi entrou com o pedido no ano passado, alegando que o Kindle deveria ser enquadrado no artigo 150 da Constituição Federal, que concede imunidade tributária em caso de importação de livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão.
Apesar da vitória do advogado, a regra não se aplica a todos e quem quiser o benefício terá de lutar por ele.
Redação Adnews
Assinar:
Postagens (Atom)